segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Os 10 Hábitos dos Casais Felizes

O que é preciso para ser feliz num relacionamento?

Por Mark Gouston, M.D. para Psychology Today. 






Poucas coisas me interessam tanto como as interações pessoais nos relacionamentos amorosos... São tantas variáveis, tantas complexidades, tantas situações... será que existe uma fórmula ideal para garantir o sucesso de uma relação?
Acho que não. Existem alternativas que aumentam sim a nossa chance de sucesso num relacionamento mas, como são duas pessoas envolvidas - na maioria dos casos - é preciso que ambas queiram fazer parte da mudança, que ambas estejam dispostas à rever algumas coisas. Se essa é a realidade do casal, essa lista pode fazer uma diferença enorme na vida à dois. 
Talvez para alguns de vocês essa lista pareça simples demais ou muito determinista ou ainda, muito clichê. Mas, de verdade? Eu penso que a coisa é mesmo assim simples. Basta você querer tentar. O que de pior pode acontecer? Nada, é você estar exatamente na situação em que está agora. Essas sugestões da lista parecem tão banais mas, fazem tanta diferença. No fim das contas, eu diria, que essa lista resume-se à valorização do outro e de si mesmo e de focar-se muito nais na jornada que o casal já fez e faz do que nos pequenos obstáculos e incidentes. É sobre levar o outro em consideração sempre, e confiar que ele faça o mesmo. Mas enfim, essa é minha opinião, né? Deixo as interpretações à critério de vocês. 

O que é preciso para ser feliz num relacionamento? Se você está procurando melhorar sua relação, aqui estão os 10 hábitos dos casais felizes


1. Ir para cama juntos, no mesmo horário.
Lembra como era lá no começo do relacionamento, quando vocês mal podiam esperar para irem juntos para cama e fazerem amor? Casais felizes resistem à tentação de ir para cama em horários diferentes. Eles vão para a cama juntos, mesmo que um deles levante mais tarde para fazer algo enquanto o outro continua dormindo. E quando eles tem algum contato físico, eles ainda sentem arrepio a não ser que um deles ou ambos estejam completamente exaustos para sentirem-se sexualmente excitados. 

2. Cultive interesses em comum
Depois que a paixão passa, é comum perceber que, na verdade, vocês têm poucos interesses em comum. Não diminua a importância das atividades que vocês dois curtem e que vocês dois podem fazer juntos. Se interesses comuns não existem, casais felizes podem desenvolve-los. Ao mesmo tempo, procure cultivar seus próprios interesses individuais; isso lhe torna mais interessante para o(a) seu/sua parceiro(a), além de diminuir as chances do aparecimento de uma dependência afetiva.  



3. Ande de mãos dadas ou lado a lado.
Ao invés de um dos parceiros vir andando atrás ou o outro apressando o passo, casais felizes andam confortavelmente um ao lado do outro e/ou de mãos dadas. Eles sabem que é mais importante estar com o seu parceiro do que ficar distraído com tudo o que há ao longo do caminho. (No sentido de que a companhia é mais importante, que é uma programação que foi decidida pelo casal e não individualmente).

4. Torne a confiança e a capacidade de perdoar seus comportamentos padrão.
Se e quando o casal entra em desacordo ou tem uma discussão, e eles não conseguem resolver, casais felizes recorrem à confiança e ao perdão ao invés de desconfiar e cultivar rancor.

5. Foque-se mais naquilo que o/a seu/sua parceiro(a) faz certo e não naquilo que ele/ela faz errado
Se você for procurar por tudo aquilo que o/a seu/sua parceiro(a) faz de errado, você sempre irá encontrar algo. Se você procurar pelo o que ele/ela faz certo, também. Tudo depende da perspectiva, do que você quer encontrar, Casais felizes procuram focar-se mais no positivo.

6. Se abracem assim que se encontrarem após o expediente. 
Nossa pele tem uma espécie de "memória de toque". O " toque bom" (remete a ser amado), o "toque ruim" (remete ao abuso) e a "falta de toque" (remete à negligência). Casais que se cumprimentam com abraços mantém sua pele envolta pelo "toque bom", isso aumenta o vínculo entre o casal e ajuda muito nos momentos em que você se sente mal e sozinho(a) nesse mundo.



7. Diga "eu te amo" e coisas como "tenha um bom dia", "bom trabalho" e etc todos os dias.
É uma excelente forma de criar um pouco mais de paciência e tolerância no(a) parceiro(a) que está prestes à enfrentar mais um dia de trabalho com complicações, irritações, filas, engarrafamentos, etc...

8. Diga "boa noite" todos os dias, independente de como você se sente.
Isso transmite a mensagem de que, não importa o quão chateado(a) você está com ele/ela, você ainda quer estar nesse relacionamento. Demonstra que o que você e seu/sua parceiro(a) tem é muito maior e muito mais importante do que qualquer frustração ou incidente.


"Só porque eu estou brabo não significa que eu parei de me importar (com você)"

9. Cheque a "previsão do tempo" durante o dia.
Ligue para seu/sua parceiro(a) durante o dia para saber como seu dia está sendo. É uma excelente forma de ajustar suas expectativas com relação ao fim do dia, por exemplo. Tendo uma ideia de como foi o dia do outro, você vai estar mais em sintonia com ele/ela e pode evitar uma série de situações desnecessárias. Por exemplo, se o seu/sua parceiro(a) teve um péssimo dia, não dá pra esperar que ele/ela fique super feliz e entusiasmado(a) com algo bom que aconteceu com você no trabalho.

10. Sinta orgulho de ser visto(a) com seu/sua parceiro(a).
Casais felizes gostam de serem vistos juntos e geralmente em alguma forma de contato afetuoso - de mãos dadas ou com a mão no ombro, na coxa ou na nuca do outro. Eles não estão querendo aparecer ou querendo "marcar território", mas sim que estão felizes e à vontade de serem um do outro.

Casais felizes hábitos diferentes dos infelizes. Um hábito é um comportamento discreto que você produz automaticamente e que exige pouco esforço para ser mantido. Leva geralmente 21 dias de repetição diária para que um comportamento se torne um hábito.Assim, escolha um dos comportamentos listados acima e coloque-o em prática por 21 dias e, voilá!  Vocês serão um casal um pouco mais felizes. E se você tiver uma recaída e reproduzir um daqueles comportamentos antigos que não são tão legais para a relação, nada de pânico! Apenas peça desculpas, peça a compreensão e o perdão do/da seu/sua parceiro(a) e comprometa-se mais uma vez a adquirir aquele hábito. É sempre bom lembrar que: esse compromisso é com você, não com o outro. O que esse novo comportamento trouxer para o casal vai ser conseqüência de uma escolha individua. Faça as coisas por você e não na esperança que o outro irá notar.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cozinhar Faz Bem Para a Sua Sanidade!

Cozinhar Faz Bem à Sua Saúde Mental -  E Aqui Vão 5 Motivos. 


Lendo alguns artigos da revista Time, me deparei com uma dessas listas de coisas que supostamente fazem diferença em nossas vidas e esbarrei com essa. São 5 razões muito simples, mas muito valiosas. Para os amantes da cozinha, cozinhar é uma terapia (e a maioria diz exatamente isso). Faz sentido. O simples foco na atividade de cozinhar, no ritual de buscar ingredientes, seguir uma receita, controlar o fogo e a temperatura já nos distrai de todo o resto, logo, conseguimos relaxar. Segue abaixo as 5 razões dadas pela TIME de por quê cozinhar faz bem à mente.
O Artigo original não usa a palavras "cooking", que no português seria "cozinhar", mas sim a palavra "baking" (assar), que está relacionada à doces e panificação. Sendo assim, tenham em mente, ao ler minha tradução/adaptação do texto que o artigo está referindo-se à assar bolos, pães e doces. 

(Foto do Flickr de Mrs Magic)

Misturar ingredientes na cozinha pode fazer muito mais do que apenas criar comidinhas gostosas, de acordo com um número cada vez maior de pesquisas feitas tanto dentro do mundo da culinária quanto no mundo da saúde mental. Na verdade, descobriu-se que cozinhar* tem um valor terapêutico que tende a aliviar a depressão e a ansiedade. E considerando que uma em quatro pessoas irão experimentar algum tipo de problema mental em algum momento de suas vidas (pesquisa feita nos EUA pelo The National Institute of Mental Health) esse tipo de terapia faz bem à toda a família, já que cozinhando em grupo é possível estreitar os vínculos, entre outros beneffícios.  

1. COZINHAR, DE MODO GERAL, É UMA PRÁTICA DE MEDITAÇÃOQualquer atividade que consuma toda a sua atenção - especialmente se ela for simples e repetitiva - pode ter propriedades calmantes e de meditação. O processo de medir as quantidades de manteiga e açúcar, de bater os ovos e sovar a massa cria um espaço na mente e diminui o fluxo e o desenvolvimento de pensamentos negativos. 


(Foto do Flickr Elana´s pantry)

2. ASSAR PÃES E BOLOS ATIVA OS SENTIDOS
A textura da farinha, o som da batedeira e claro, o cheiro inigualável do produto final - todas essas experiências estimulam os sentidos que aumentam a produção de endorfina e, conseqüentemente, aumentam a sensação de bem-estar.


(Flickr foto de arbyreed)

3. ATIVIDADES RELACIONADAS À NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO SÃO AGRADÁVEIS
Assar pães e doces - e qualquer outro tipo de atividade culinária ou de preparação de comida - se trata, em essência, de oferecer sustento e nutrição para nós mesmos e para os outros. Para internalizar esse benefício, faça um esforço e foque toda a sua atenção em ingredientes saudáveis, no amor e na dedicação que você coloca naquilo que você cozinha.   

(Flickr foto de Emily Carlin)

4. FAZER PÃES E BOLOS EXERCITA A CRIATIVIDADE
Vários estudos em psicologia mostram que existe uma conexão muito forte entre ser criativo e ter a sensação de bem-estar. Assim, vá enfrente e experimente fazer aquela receita nova, aproveite e inove na cobertura também! ;) 


(Flickr foto de ginnerobot)

5. FAZER OUTRAS PESSOAS FELIZES
Uma das melhores coisas de se fazer bolos ou cupcakes, por exemplo, é que você pode distribuir suas criações e fazer com que outras pessoas se sintam felizes que, em troca, também te faz feliz. É cientificamente comprovado que ser motivo de felicidade na vida de alguém nos faz sentir felizes então, por que não? Todo mundo sai ganhando!

Fonte: http://www.goodnet.org/articles/5-reasons-baking-good-for-mental-health

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

22 Coisas Que Só Quem Tem TOC Vai Entender


De acordo com um pesquisa publicada em 2012, 2% da população brasileira sofre de TOC (Transtorno Obessivo Compulsivo). Claro que existem vários níveis de intensidade do transtorno, assim como as preferências (nem todo mundo que tem TOC tem mania de limpeza, por exemplo) e só é levado em consideração como doença se causa algum transtorno na vida da pessoa, se causa sofrimento. Me deparei com essa listinha do buzzfeed.com hoje de manhã e decidi traduzi-la e publicar aqui. Essa lista trata, com bom humor, vários dos sintomas das pessoas portadoras de TOC ou apenas das manias que algumas pessoas cultivam por aí.
É importante dizer também que o TOC tem tratamento. Geralmente o acompanhamento é feito com o psiquiatra e com o psicólogo. O psiquiatra procura administrar a ansiedade com medicamentos e o psicólogo atua com técnicas para diminuir a obsessão e os rituais.


1. Ordem e simetria são coisas extremamente sem importância, no entanto você passa mais tempo do que deveria pensando sobre.

Order and symmetry are two extremely underrated things that you think about a lot, actually.



2. Quando o assunto é arrumação e limpeza, só você sabe fazer do jeito certo.
22 Things Only People With OCD Will Understand


3. E mesmo quando você está na casa de outra pessoa, você sente uma vontade incontrolável de arrumar e organizar as coisas.

And even when you're in someone else's apartment, you feel the overwhelming need to fix things.



4. Você sabe da importância dos rituais — e do terror que te espera se você não os fizer.

You know the importance of rituals — and the terror that awaits if you don't perform them.
(CTRL + C  8 vezes, só por precaução)

5. Você pode ser um pouquinho acumulador.

22 Things Only People With OCD Will Understand
("Você quer thingamabobs? Eu tenho vinte!")

Claro que você até poderia jogar fora aquela entrada do cinema antiga (o canhotinho, sabe?) mas...Não, você não pode jogar isso fora porque vai que você precisa dela no futuro!

6. Você tem medo que esse pesadelo aconteça toda vez que você for abastecer...

You're afraid of this nightmare happening every time you pump gas...


7. Mas quando isso acontece, é o melhor dia da sua vida. 

But this is like winning the damn lottery.

Agora, que pena que não foram 8 galões, se fosse o caso o total poderia ser prefeitamente divido por $16 e... Tá, eu paro. 

8. Isso não vai te deixar dormir por várias razões.

This will haunt your dreams for several reasons.

 Além da total falta de simetria, eles nem estão organizados apropriadamente, na formação de um semáforo!

9. Às vezes as pessoas dizem que você "pensa demais" e lá no fundo, você sabe que elas estão certas.

Sometimes people say that you think about things "way too much," and deep down you know that they're right.
("Quem diabos tem cortado a grama durante o apocalipse Zumbi?)

MAS EU NÃO CONSIGO PARAR!

10. Superstições? Sim, você sabe tudo sobre elas porque você se preocupa obsessivamente com todas e as segue à risca.

Superstitions? Yes, you know all about those, because you obsessively follow them to a tee.

E você sabe que se você não seguir as regras daquela superstição, COISAS RUINS IRÃO ACONTECER. (Pessoalmente eu sou bem supersticiosa com semáforos, se eu conseguir passar em todos verdes, meu dia vai ser ótimo... Já se eu não conseguir... Fujam para as colinas.)

11. Suas roupas são organizadas por cores e tons, porque não faz sentido que seja diferente e, se for, vai te deixar louco. 

Your closet is organized by color and shade, because any other way would drive you insane.

12. Algo que seria bem trivial para uma pessoa normal pode acabar com o seu dia. 


Something that would be seemingly trivial to a normal person can destroy your entire day.
Coisas com as quais pessoas com TOC se preocupam
- hábitos e problemas cotidianos que normalmente não tem importância
* Esse círculo não está fechado.

13. Comer é SUPER-hiper divertido.

Eating is SUPER-duper fun.

Padronização. Primeiro remover as sementes.Depois coloca-las de lado de forma organizada. Depois comer um pedaço. Repita a operação. 

14. Namorar ou sair pra conhecer pessoas também pode ser muito, muito divertido para você e para todos os envolvidos.

22 Things Only People With OCD Will Understand
("Se um cara não me liga, eu gostaria de me reservar o direito de ligar pra ele a cada 15 minutos até ele atender.")

15. Toda vez que você fala para alguém sobre seu TOC, você se preocupa que essa pessoa pensará que você é maluco e esquisito. 

Whenever you tell someone about your OCD, you constantly worry that they'll think you're a total weirdo.
1. Tudo depende dos ângulos
2 - Isso não faz sentido. 
3 - Mas isso faz. Ângulos retos! Eu gosto de ângulos retos!
4 - Estou parecendo um maluco... 

O que é uma pena, porque você vai passar o resto da sua vida pensando obsessivamente sobre o que eles estão pensando.

16. Constantemente tentando igualar suas sobrancelhas, batom, sombra, delineador, mesmo sabendo que nunca ficará perfeito o suficiente. 

22 Things Only People With OCD Will Understand

17. Você passa um bom tempo lavando suas mãos, e só de se ver fazendo isso, já te dá vontade de passar mais meia hora lavando. 


22 Things Only People With OCD Will Understand

Ou o tempo que for levar até você sentir que está tudo bem.

18. Você se vê ocupado checando coisas repetidamente, algo que você tem consciência de que é ridículo.

22 Things Only People With OCD Will Understand

Então, para acalmar aquela ansiedade, você... fica compulsivamente obcecado por algo que você entende que é ridículo. 

19. À essa altura seus amigos já estão acostumados com seus ataques de pânico.

22 Things Only People With OCD Will Understand

Mesmo que você ainda não esteja.

20. Se você ouve um barulho no meio da noite, você não consegue simplesmente voltar pra cama e dormir. VocÊ vai checar a casa obsessivamente até encontrar de onde ele veio. 

If you hear a noise in the night, you can't simply just go back to sleep. You will obsessively check the house until you find the source.

(A noite dá medo)

Mesmo que você nunca encontre de onde veio o barulho. 

21. Ter a mesma rotina todas as manhãs para levantar e ficar muito P da vida quando um dos estágios fica comprometido. 

22 Things Only People With OCD Will Understand


22. E quando aquelas pessoas chatas e irritantes dizem "Ah, eu super tenho TOC" com limpeza, a sua reação é: 

22 Things Only People With OCD Will Understand

Ah, e você está super feliz e aliviado que esse post acabou num número par. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Relacionamentos - Os 5 Estágios do Luto.

Os 5 Estágios do Luto. 

Em 1969 a psiquiatra suíça Elizabeth Kübler-Ross lançou um livro chamado "On Death and Dying", ou, em Português, "Sobre a Morte e o Morrer". Nesse livro ela publicou o que é conhecido hoje como os 5 estágios do luto (também conhecido como Modelo Kübler-Ross). Em seus estudos com pacientes terminais e seus familiares, ela concluiu que todos nos passamos por 5 estágios: negação, raiva, negociação,tristeza e aceitação. Os quatro primeiros não precisam aparecer necessariamente nessa ordem, mas invariavelmente, o estágio final é a aceitação. Hoje alguns autores acreditam que existam 7 estágios ao invés de 5, mas isso não vem ao caso nesse post. 
No consultório percebe-se que esses estágios não ocorrem somente diante da morte, mas diante qualquer situação de perda de algo/alguém que nos seja significativo. Mais comum ainda é passarmos por esses estágios quando estamos lidando com um fim de um relacionamento. Por incrível que pareça, ambas as partes sofrem (sempre existem as excessões, claro). É de praxe a gente pensar que a pessoa que tomou a iniciativa de terminar não tenha sofrido com isso, que ela simplesmente nunca sentiu nada... que ela tenha o coração gelado mesmo. A verdade é que tem muita gente por aí que ensaia o término muito antes do dia D, que tentou de tudo pra não deixar que isso acontecesse, que passou pelos estágios do luto antes do término em si, como se já estivesse se preparando pra isso. Aí, quando chega a hora da decisão, de acabar com o relacionamento, pode parecer que essa pessoa não ligue.

Hoje me deparei com o seguinte artigo*

Os 5 Estágios do Luto no Término de um Relacionamento

(Jennifer Kromberg PsyD - Psychologytoday.com)

É de se pensar: Terminar um namoro é, de certa forma, a morte de alguma coisa - e é assim que nós processamos esse luto.


Negação, raiva, negociação e depressão são seguidos da aceitação.

Desapegar de um relacionamento ruim pode ser complicado. Isso porque fim de um relacionamento é quase como uma morte, de certa forma. Mesmo que você seja a pessoa que tomou a iniciativa no término e acredita que terminar é a melhor coisa para os dois, abrir mão de uma relação segue o mesmo processo de velar uma morte.
Elizabeth Kubler-Ross, MD, em seu livro "Sobre a Morte e o Morrer"  (1969), destacou as fases do luto experienciadas quando alguém descobre que vai morrer. Seus estágios tem sido usados desde então para descrever o processo de luto quando perdemos alguém querido. Algo parecido acontece quando sofremos com o término de um relacionamento. A seguir estão os estágios do luto propostos pela Dra. Kubler-Ross, mas aplicados ao término de um relacionamento.

1. Negação
Nessa fase nosso coração ao invés da nossa cabeça controla nossos sistemas de crença à medida que tentamos nos ajustar à ideia de uma vida sem a pessoa que estamos perdendo. Mesmo sabendo que o relacionamento acabou, não conseguimos acreditar. Mesmo as pessoas ao nosso redor sendo contra, não conseguimos evitar de fantasiar formas de as coisas, de algum jeito, se ajeitarem no final e nos acertarmos com aquela pessoa novamente. Vemos pontinhas inexistentes de esperança escondidas em indicações claríssimas de que acabou. Sim, essa é aquela fase que ficamos vulneráveis à fazer bobagens por impulso (mandar mensagens no meio da noite, aparecer "do nada" em algum lugar, etc...)
2. Raiva
A raiva pode manifestar-se  de diferentes formas - raiva do seu/sua ex ("Como ele/ela pôde fazer isso comigo?", "Por que ela/ele não pode deixar de ser tão egoísta?") , raiva de Deus ou do universo ("Por que nada nunca dá certo pra mim?", "Por que sou tão azarada?"), raiva de pessoas ou situações associadas ao término (raiva da outra/outro, raiva que seu/sua parceiro(a) perdeu o emprego, por que foi aí que tudo "mudou") e raiva das outras pessoas que discordam de você e da sua raiva ("Eu não acredito que o João e a Maria ainda querem ser amigos dele/dela depois do que ele/ela me fez!"). Essa é aquela fase onde a gente pensa que é a melhor ideia do universo contar pra todo mundo que maluco(a)/psicopata/bipolar/ canalha/idiota que o seu/sua ex era. É também aquela fase onde acreditamos ser importantíssimo mandar para o/a ex e-mails de ódio porque não queremos que a pessoa ache que está tudo bem e tudo perdoado. Você quer que ela sinta remorso.
3. Negociação
A Negociação geralmente anda de mãos dadas com a negação. A Negociação é uma forma de encontrar qualquer coisa que se possa barganhar em troca de reatar a relação. E não só barganha. A negociação pode ser feita através de ameaças, chantagem, negociação em si e/ou mágica - por exemplo, dizer para o seu/sua ex que você vai mudar ou SE mudar, que vai fazer terapia, ou dizer que as decisões dele/dela estão machucando, magoando filhos, a família dele/dela, a família do(a) parceiro(a), o cachorro, o papagaio, os vizinhos... E claro, essa fase não se limita só à negociação com seu/sua ex. Muita gente apela pro sobrenatural, fazendo trabalho de macumba, magia, amarração, boneco de cera... Fazendo promessas pra todo o tipo de entidade, negociando coisas como: "Se ele/ela voltar pra mim, serei uma pessoa melhor" ou "vou subir as escadas da igreja de joelhos" ou dar três pulinhos ou qualquer coisa assim.Nessa fase, você pode se pegar mudando radicalmente de religião ou tendo muita empatia com a astrologia, cartas de tarô ou qualquer outro tipo de ritual, digamos assim, que preveja um reencontro. É também a fase da intervenção onde você tenta recrutar todos os amigos e a família para ter uma "conversa com ele/ela"
4. Depressão/Tristeza
A depressão, assim como a raiva, também surge nos mais diferentes formatos.  Por exemplo, sentir-se cansado(a) o tempo todo, ter vontade de não fazer nada exceto ficar na cama, sentir-se desconectado, distante das pessoas mesmo quando está na presença delas, chora com facilidade e com freqüência, problemas pra dormir ou dormir demais, perda ou aumento de apetite, aumento do uso de álcool e drogas e - o pior de todos - a sensação de desesperança. A desesperança é o fator mais invasivo e debilitante. É o que nos faz acreditar que nada vai ser ou parecer melhor do que é agora. A desesperança te faz senti como se você nunca mais fosse sair dessa e que nada vai dar mais certo pra você no futuro.  
5. Aceitação
Finalmente, essa é a fase onde somos capazes de fazer as pazes com a perda. Nem sempre a aceitação vem de repente, assim, do nada; geralmente acontece de forma gradativa, de pouquinho em pouquinho, emaranhada no meio das outras fases. A aceitação nem sempre envolve flores e harmonia - é quase certo de que haverá alguma mágoa ou tristeza sobrando. Aceitar implica em fazer as pazes com a perda, desapegar, abrir mão do relacionamento e lentamente começar a tocar a vida para frente. Às vezes parece que essa fase não vai chegar nunca, o que significa que você ainda está lidando com alguma fase anterior à aceitação.


Conhecer seus estágios de luto pode ajudar a aliviar um pouco a experiência do término de um namoro. É importante lembrar também que não existe um período de tempo específico para o processo e nem uma forma de agiliza-lo. O luto é uma espécie de digestão: Não há nada o que você possa fazer para acelerar o processo. Leva tempo e, a única coisa que você pode fazer é procurar as melhores maneiras pra você de passar por esse processo. Mas, tenha em mente que essa situação, com praticamente tudo na vida, também vai passar, mais cedo ou mais tarde.

*Tradução livre do Inglês para o Português

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

As Vantagens do Sexo Vão Além da Cama.

        10 Benefícios Saudáveis do Sexo

1. Menos Estresse, Melhor Pressão Arterial. 

Fazer sexo pode diminuir o estresse e, de quebra,sua pressão. Essa descoberta vem de um estudo Escocês com 24 mulheres e 22 homens que tiveram suas atividades sexuais documentadas. Os pesquisadores os colocaram em situações estressantes - como falar em público e resolver problemas de matemática em voz alta enquanto checavam sua pressão.
Pessoas que tinham uma vida sexual responderam melhor ao estresse do que aquelas que matinham outros comportamentos sexuais ou que não tinham nenhuma atividade sexual. Outro estudo descobriu que a pressão diastólica tende a ser menor em casais que moram juntos e tem uma boa freqüência de relações sexuais. 

2. Sexo Aumenta a Imunidade.

Fazer sexo uma ou duas vezes por semana tem sido relacionado à altos níveis de um anticorpo chamado imunoglobina A o, IgA, que pode nos proteger de resfriados e outras infecçôes.
Um estudo da Universidade de Wilkes pediu que 112 estudantes universitários registrassem a freqüência com que mantinham relações sexuais e que lhes dessem amostras de suas salivas para o estudo. Aqueles que faziam sexo uma ou duas vezes por semana tinham níveis mais altos de IgA do que os demais estudantes.s.

3. Sexo Queima Calorias.

30 minutos de sexo queimam aproximadamente 85kcal para mais. Pode não parecer muito, mas: 42 sessões de meia hora cada queimariam 3,570 calorias, mais do que o suficiente pra perder 500g. Se as sessões forem de uma hora, você pode perder esses 500 gramas em 21 sessões. :)
"Sexo é uma excelente atividade física" diz a sexóloga Patti Britton. No entanto, exige esforço físico e psicológico para ser bem feito, diz.


4. Sexo Faz Bem ao Coração.

Um estudo Inglês que durou 20 anos mostra que homens que fazem sexo duas ou mais vezes por semana tem 50% menos chance de sofrer de um ataque do coração do que homens que fazem sexo menos de uma vez ao mês.  E apesar de alguns homens mais velhos terem medo de que o sexo possa causar um enfarto, o estudo não encontrou nenhuma ligação entre a freqüência com a qual os homens faziam sexo e a probabilidade de terem um enfarto. 

5. Melhora a Autoestima.

Pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que aumentar a autoestima é uma das 237 razões pelas quais as pessoas fazem sexo. Pessoas com uma boa autoestima fazem sexo para se sentirem ainda melhor. diz a terapeuta de família Gina Ogden.
"Uma das razões pelas quais as pessoas dizem que fazem sexo é para sentirem-se bem consigo mesmas" , ela diz. "Um sexo ótimo começa com a autoestima. Se o sexo é bom, se há conexão com o parceiro e é onde você quer estar, a autoestima aumenta."
É claro que você não precisa fazer sexo o tempo todo para sentir-se bem. Sua autoestima depende totalmente de você - e de mais ninguém. Mas se você já se sente bem consigo mesma, uma vida sexual excelente pode lhe fazer sentir ainda melhor.

6. Aumento da Intimidade.

A atividade sexual e os orgasmos aumentam os níveis de um hormônio chamado ocitocina, o famoso hormônio do amor, ele faz com que as pessoas criem vínculos e construam confiança umas com as outras. 
Em um estudo com 59 mulheres, pesquisadores checaram seus níveis de ocitocina antes e depois que ela abraçassem seus parceiros. As mulheres apresentavam níveis mais altos de ocitocina se tinham mais contato físico com seus parceiros. Altos níveis de ocitocina tem sido ligados também ao sentimento de generosidade. 

7. Sexo Pode Diminuir a Dor.

A ocitocina também aumenta os analgésicos naturais do corpo, chamados de endorfinas. Dores de cabeça, artrite ou sintomas da TPM podem ser aliviados após o sexo. Ou seja, as mulheres precisarão de novas desculpas ;)
Em um estudo, 48 pessoas inalaram vapor de ocitocina e então tiveram seus dedos espetados. A ocitocina aumentou em mais da metade seus limiares de dor, ou seja, eles precisavam que a picada fosse mais intensa para sentirem dor ou tornaram-se mais tolerantes à dor. 

8. Mais Ejaculações Diminuem a Probabilidade de Câncer na  Próstata. 

Pesquisas mostram que ejaculações freqüentes, especialmente em homens de 20 e poucos anos, podem diminuir o risco de adquirir câncer de próstata no futuro. 
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association descobriu que homens que tinham 21 ou mais ejaculações por mês tinham menor probabilidade de adquirir câncer na próstata do que aqueles que tinham de 4 a 7 ejaculações por mês.Os estudos não provam que as ejaculações eram o único fator essencial. Muitos fatores afetam as chances de um indivíduo desenvolver câncer. 

9. Músculos do Assoalho Pélvico Mais Fortes

Para as mulheres, fazer exercícios para o assoalho pélvico (chamados comumente de exercícios de Kegel) pode significar mais prazer e, de quebra, menos chance de adquirir problemas de incontinência urinária mais tarde. Um tipo básico desse exercício: aperte os músculos do seu assoalho pélvico como se você estivesse tentando impedir o fluxo da urina, conte até três e solte. 

10. Durma melhor.

A ocitocina liberada durante o orgasmo também ajuda no sono, é o que mostram as pesquisas. Dormir bem está relacionado à outros benefícios como perda e manutenção de peso e melhora na pressão arterial. É algo para pensar, especialmente se você tem se perguntado por quê o seu parceiro uma hora está super aceso e logo após, está rocando do seu lado. 

Abrindo os trabalhos...

Apesar de inúmeras tentativas, eu nunca fui uma excelente escritora. Minha capacidade limitadíssima de concentração e de manter uma linha de raciocínio são, muito provavelmente, culpados significativos. Mas decidi fazer outra tentativa.
Eu escolhi esse nome, "Vim da terapia" porque, por alguma razão, ela sempre precede ou se dá após um fato interessante que os clientes contam. Gosto dela.
Na verdade, o grande plano nem é escrever o que eu penso sobre algo - até porque não é meu objetivo - pensei em colocar aqui tudo o que eu acho de interessante por aí, sobre temas de psicologia que acredito que sejam relevantes para o meu trabalho no consultório e para a vida.
Ok, eu vou voltar um pouco atrás naquilo que eu disse sobre não falar o que eu penso, como isso é uma introdução, vou me dar essa liberdade. Existem coisas sim que nos parecem complicadas, sufocantes, quase impossíveis de resolver e existe a insegurança diante das situações e das novidades, uma cortina de fumaça que não nos deixa enxergar uma saída, uma solução... existe um comprometimento estranho com o "eu não posso errar", com o "eu tenho que saber". Um pavor da solidão (no sentido mais abrangente possível da palavra) e da reprovação. Algumas pessoas deixam isso bem claro, estampado em neon na testa, outras tentam de todo jeito camuflar, mas o fato é que eu realmente acredito que todo mundo ou já sentiu, ou sente ou sentirá essas coisas em alguma escala.
Parece que estamos sempre atrás de uma resposta, de alguma garantia... de ter algum controle. Infelizmente, boa parte das respostas que buscamos podem mudar com o tempo, com a situação, com o nosso humor... E a coisa do controle...bem, o controle é uma ilusão. Eu não posso controlar as pessoas ou as situações, mas eu posso controlar os meus comportamentos dentro das situações.
Sempre que eu me vejo inundada por pontos de interrogação, eu uso a internet a meu favor, procurando artigos, pesquisas e colunas que possam me dar uma luz. Nem sempre eu encontro uma resposta, mas costumo encontrar boas pistas, boas opções para começar a entender uma coisa ou outra sobre as pessoas, sobre a vida e, se eu não entender, pelo menos tenho uma boa ideia do que seja.
Muitos desses achados geralmente são em outro idioma ou/e um pouco técnicos ou/e um pouco longos. Minha pretensão é transformar esse espaço no meu acervo pessoal de material produzido com base em psicologia sobre o cotidiano, os relacionamentos e as pessoas, e dividir com quem quiser saber.