segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Abrindo os trabalhos...

Apesar de inúmeras tentativas, eu nunca fui uma excelente escritora. Minha capacidade limitadíssima de concentração e de manter uma linha de raciocínio são, muito provavelmente, culpados significativos. Mas decidi fazer outra tentativa.
Eu escolhi esse nome, "Vim da terapia" porque, por alguma razão, ela sempre precede ou se dá após um fato interessante que os clientes contam. Gosto dela.
Na verdade, o grande plano nem é escrever o que eu penso sobre algo - até porque não é meu objetivo - pensei em colocar aqui tudo o que eu acho de interessante por aí, sobre temas de psicologia que acredito que sejam relevantes para o meu trabalho no consultório e para a vida.
Ok, eu vou voltar um pouco atrás naquilo que eu disse sobre não falar o que eu penso, como isso é uma introdução, vou me dar essa liberdade. Existem coisas sim que nos parecem complicadas, sufocantes, quase impossíveis de resolver e existe a insegurança diante das situações e das novidades, uma cortina de fumaça que não nos deixa enxergar uma saída, uma solução... existe um comprometimento estranho com o "eu não posso errar", com o "eu tenho que saber". Um pavor da solidão (no sentido mais abrangente possível da palavra) e da reprovação. Algumas pessoas deixam isso bem claro, estampado em neon na testa, outras tentam de todo jeito camuflar, mas o fato é que eu realmente acredito que todo mundo ou já sentiu, ou sente ou sentirá essas coisas em alguma escala.
Parece que estamos sempre atrás de uma resposta, de alguma garantia... de ter algum controle. Infelizmente, boa parte das respostas que buscamos podem mudar com o tempo, com a situação, com o nosso humor... E a coisa do controle...bem, o controle é uma ilusão. Eu não posso controlar as pessoas ou as situações, mas eu posso controlar os meus comportamentos dentro das situações.
Sempre que eu me vejo inundada por pontos de interrogação, eu uso a internet a meu favor, procurando artigos, pesquisas e colunas que possam me dar uma luz. Nem sempre eu encontro uma resposta, mas costumo encontrar boas pistas, boas opções para começar a entender uma coisa ou outra sobre as pessoas, sobre a vida e, se eu não entender, pelo menos tenho uma boa ideia do que seja.
Muitos desses achados geralmente são em outro idioma ou/e um pouco técnicos ou/e um pouco longos. Minha pretensão é transformar esse espaço no meu acervo pessoal de material produzido com base em psicologia sobre o cotidiano, os relacionamentos e as pessoas, e dividir com quem quiser saber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário